Caso Cachoeira: um delegado desaparecido, outro assassinado, um juiz e uma procuradora ameaçados de morte: o que falta para que o ministro da Justiça decrete uma ação de emergência da Polícia Federal?
O
delegado Hylo, na foto concedendo uma entrevista à TV: citado em
telefonemas de Cachoeira, está desaparecido desde o dia 14 (Foto:
tvcmn.com.br)
Este é o mais recente fato estranho e grave ligado, de alguma forma, às investigações sobre Cachoeira e seus tentáculos.
O agente da Polícia Federal Wilson Tapajós Macedo atuou na chamada Operação Monte Carlo, que levou à prisão de Cachoeira, participou desta prisão e, com seu trabalho, ajudou a por a nu as relações promíscuas do malfeitor com o mundo político políticos, além de contribuir para a desgraça política do ex-senador Demóstenes Torres.
Tapajós:
importante na investigação da Operação Monte Carlos, e assssinado com
dois tiros no cemitério de Brasília (Foto: Perfil no Facebook)
Antes, recebera ameaças anônimas.
Ameaça
de morte: o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que decretou a
prisão de Cachoeira, recebeu ameaças e à família e pediu remoção do
posto
A procuradora Léia Batista, ativa no caso Cachoeira pelo Ministério Público de Goiás, pediu proteção ao Conselho Nacional de Justiça em razão das ameaças de morte que recebeu.
A procuradora de Justiça Léia Batista: ameaçada de morte, pediu proteção ao Conselho Nacional de Justiça
Será preciso que ocorram oito mortes suspeitas ou homicídios de possíveis testemunhas, como desgraçadamente se deu com o caso do prefeito Celso Daniel, para que se note que há algo estranhíssimo e grave em andamento?
A propósito, as oito mortes do caso Celso Daniel — estamos no Brasil — ficaram, como sabemos, por isso mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário