ZERO HORA 05 de fevereiro de 2015 | N° 18064
EDITORIAL
A organização terrorista autodenominada Estado Islâmico se esmera em provocar o mundo civilizado com barbáries cada vez mais cruéis. Depois da degola de prisioneiros e de execuções praticadas por crianças, agora os fundamentalistas resolveram queimar vivo um piloto jordaniano, com o requinte de filmar a execução covarde para chocar e aterrorizar os povos que não compartilham de suas crenças.
Não pode haver diálogo com assassinos dessa natureza, como chegou a sugerir a presidente Dilma Rousseff depois de seu discurso na Assembleia Geral da ONU, no ano passado. Na ocasião, a mandatária brasileira criticou os bombardeios de forças aliadas dos Estados Unidos na Síria e no Iraque, defendendo a negociação diplomática como melhor forma de resolver conflitos.
Não nesse caso. Com extremistas sanguinários que desafiam as leis e o bom senso, é absolutamente impossível negociar. O que cabe é o repúdio inequívoco da comunidade internacional às suas práticas e o combate implacável aos criminosos. Não há crença religiosa ou ideologia que justifique crimes hediondos como os que os integrantes dessa organização terrorista vêm praticando sistematicamente.
É revoltante e assustador, mas as nações pacíficas não podem se atemorizar nem transigir diante da crueldade potencializada pela divulgação perversa dos assassinatos. Devem, isto sim, unir-se para combater o mal.
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