WANDERLEY SOARES, O SUL, REDE PAMPA, 14 de abril de 2011.
Impedir um cidadão de bem de comprar uma arma pelos ritos legais é, simplesmente, uma asneira.
A questão do desarmamento no País não será resolvida com a proibição da venda de armas. Isto é uma obviedade. No entanto, é um tema que mais uma vez veio à baila com a tragédia do Rio, e deverá dominar parte dos debates no Congresso e no Poder Executivo com teses simplistas, umas, demagógicas, outras, e estapafúrdias, em maioria.
É sabido que a ideia de desarmamento deveria ser direcionada, fundamentalmente, contra a bandidagem, e para isso já existe legislação. O que não existe são recursos para os serviços de inteligência e operacionais das organizações da segurança pública, federais e estaduais, conter a montagem de arsenais por parte de grupos criminosos. Impedir um cidadão de bem de comprar uma arma através dos ritos legais é, simplesmente, uma asneira.
De outra banda, nenhuma lei irá alcançar as estratégias de um desequilibrado mental que pretenda invadir uma escola para executar crianças.
Como o tema é midiático, teremos todos nós de suportar, durante algum tempo, os discursos dos Sarneys da vida que nunca chegaram e nunca quiseram chegar a lugar nenhum, tirante os seus próprios e fortemente armados palácios.
Arma pesada
Um armamento capaz de derrubar um helicóptero foi apreendido pelo Denarc em Porto Alegre. O lança-rojão AT4 era mantido em um ponto de tráfico de drogas comandado pela quadrilha dos "Bala na Cara", no bairro Rubem Berta, na Zona Norte. A suspeita é que foi desviado do Exército. É o mesmo modelo que foi usado no Rio para abater um helicóptero da Polícia Civil no ano passado. A arma passará por perícia das Forças Armadas. A apreensão ocorreu na segunda-feira, mas só foi divulgada ontem. Desde março, o Denarc capturou 17 integrantes da quadrilha.
A PAZ SOCIAL É O NOSSO OBJETIVO. ACORDAR O BRASIL É A NOSSA LUTA.
"Uma nação perdida não é a que perdeu um governante, mas a que perdeu a LEI."
Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
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