Rio - É estranha a alegria com que alguns setores estão saudando, e não condenando, a baderna generalizada no mundo em que vivemos. Mesmo nos casos justificáveis, como as manifestações pela derrubada de regimes totalitários e corruptos, a mudança tem de obedecer a um mínimo de ordem, como foi no Egito, graças a seus militares.
No entanto, a Europa, berço da civilização ocidental e da cultura que temos, não pode reagir de forma violenta às reformas necessárias para corrigir a irresponsabilidade dos governos de esquerda, que, afinal, foram eleitos pela maioria destas mesmas pessoas. Um país é uma família grande, que só pode e deve gastar e distribuir o que tem. Senão, atola-se em dívidas, como acontece com o cidadão comum. Esta é a melhor explicação para a crise, que foi provocada pelos custos com mão de obra e inchaço dos estados. Especialmente nas prefeituras, muitas com casos de desperdício, corrupção e empreguismo.
Para sair do buraco, Portugal e demais países, inclusive a supercivilizada Inglaterra, precisam de austeridade, retomando o crescimento em novas bases, mas precisa, sobretudo, de muita ordem. Com baderna não se chega a lugar algum. Uma pausa na irresponsabilidade seria bem-vinda.
E aqui, não podemos ir pelo mesmo caminho. A baderna nas usinas de Rondônia e no porto no Norte Fluminense e as invasões do MST merecem ação policial rigorosa. Afinal, basta a impunidade dos que quebraram a Câmara dos Deputados, e tudo ficou por isso mesmo.
O Brasil sabe que segurança anda de mãos dadas com desenvolvimento. Vamos ter juízo!
Aristóteles Drummond, jornalista - OPINIÃO, O DIA ONLINE 07/04/2011
A PAZ SOCIAL É O NOSSO OBJETIVO. ACORDAR O BRASIL É A NOSSA LUTA.
"Uma nação perdida não é a que perdeu um governante, mas a que perdeu a LEI."
Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
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