Como você avalia a proposta de plebiscito sobre proibição para o comércio de armas no país? - ZERO HORA, 23/04/2011
Isto significa que os bandidos e assassinos estarão livres para o uso de armamentos, e nós nada teremos para uma defesa eventual. Nossos bens materiais e pessoais estarão à disposição dos criminosos. Almedoro Vencato, Advogado – Sarandi
A proposta de realizar, pela segunda vez, plebiscito sobre a proibição do comércio e fabricação de armas de fogo é mais uma cortina de fumaça para desviar a atenção da população de problemas reais como o sistema de saúde falido e as escolas públicas de péssima qualidade de acordo. Hermeto Turinho Girardi, Engenheiro – Porto Alegre
O bandido profissional não dá importância para as armas sucateadas, pois tem a fonte segura para se abastecer com novas no Paraguai. Albino Perleberg, Aposentado – Pelotas
Acho que em vez de usarmos o dinheiro para chamar a população para votar, deveríamos investir em políticas para retirar as armas ilegais da rua. Danilo Brum de Magalhães Júnior. Estudante – Sapucaia do Sul
Oportunista, pois motivada por um crime bárbaro de um inimputável. Isto já foi rejeitado, mas, se o for novamente, em outra “oportunidade” voltarão à carga. Décio Antônio Damin, Médico – Porto Alegre
Necessitamos de ações mais concretas de segurança pública. Com mais policiais contratados, poderemos proteger as fronteiras com mais rigor e assim evitar os contrabandos de armas pesadas e drogas. Vicente Paulo Zucatti, Aposentado – Porto Alegre
Será muito mais eficaz se a verba para este fim for usada no aparelhamento para fiscalizar e coibir a entrada ilegal de armas pelas nossas fronteiras, e fazer com que a lei vigente seja cumprida. Vera Mincarone, Dona de casa – Porto Alegre
Sou a favor de que o governo efetue um controle mais rigoroso na entrada de armas pelas fronteiras, na liberação do porte e na efetivação de um programa de desarmamento. Antonio Carlos Vargas Siebeneichler, Administrador – Porto Alegre
Estamos diante de uma agressão à liberdade democrática. Amanhã, o que mais poderá ser proibido? Agapito Costa, Aposentado – Rio Grande
Mais uma vez desviam a atenção da população com esta história de plesbicito. Custa uma fortuna e nada vai acontecer. O desarmamento tem que existir, sim, mas dos criminosos. Silvio Jaime Fernandes, Industriário – São Paulo
Esta campanha não vai dar em nada, pois as armas dos bandidos não são compradas legalmente, mas sim de contrabando. Querem desarmar a população? Então que coloquem um policial em cada esquina. Norberto Kley De Carli, Aposentado – Canoas
Prefiro que tirem as armas dos bandidos, sem o esparramo de gastos com mais um inútil e caro plebiscito. O que foi feito com a Lei do Desarmamento? Luiz Carlos Freitag, Aposentado – Estrela
Falar em desarmamento quando a idéia já foi recusada não seria uma forma de desviar o foco das notícias ruins que estão vindo no campo econômico? Fábio David Crestani, Jornalista –Tapera
Sou contra o plebiscito, sendo um gasto a mais. O que precisa ser feito é investir em segurança, combate ao comércio ilegal de armas e desarmamento. Felipe Spuldaro, Estudante – Marau
Embora um plebiscito não tenha poder decisório, servirá de base importante para que alguma decisão, através de uma lei federal, seja equacionada. Djalma Beyer, Advogado – Porto Alegre
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Bandido não entrega arma. Quem entrega é o cidadão de bem. Portanto, todo este esforço, vontade e investimento estatal vão desarmar apenas o cidadão de bem. Melhor medida seria desviar estas virtudes do Estado para conter o armamento da bandidagem, cujo arsenal é irregular, proibido o porte e muito mais letal do que o mantido pelo cidadão de bem. Seria muito mais eficiente, o Estado adotar as seguintes medidas:
1. Executar o patrulhamento permanente ao longo das fronteiras para impedir o tráfico de armas e munições, ao invés de continuar apostando em blitz periódicas e superficiais por unidades policiais e as táticas de observação e contenção pelas FFAA onde não há compromisso, natureza ou preparo técnico específico. Solução: criar a Polícia Nacional de Fronteiras.
2. Criar leis específicas com penas rigorosas de reclusão de acordo com a letalidade da arma, com o devido suporte de uma estrutura judicial ágil no transitado em julgado, para quem adquirir, vender, portar ou usar arma e munição ilegalmente, bem como para aqueles que tiverem arma legal em propriedade envolvida em delitos. Solução: exigir ação do Congresso nacional e aplicação da lei pelo Poder Judiciário.
3. Estabelecer controle rigoroso do arsenal das polícias e das FFAA para evitar desvios de armamento.
4. Manter um cadastro atualizado de quem tiver arma sob propriedade, especialmente os colecionadores e caçadores legalizados. Solução: Ação da Polícia Federal.
A PAZ SOCIAL É O NOSSO OBJETIVO. ACORDAR O BRASIL É A NOSSA LUTA.
"Uma nação perdida não é a que perdeu um governante, mas a que perdeu a LEI."
Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
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