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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

HONG KONG DESOBEDECE



ZERO HORA 06 de outubro de 2014 | N° 17944


Manifestantes ignoram ultimato

GOVERNO HAVIA ORDENADO retirada até a 0h de hoje, mas milhares permaneceram nas ruas



Horas depois do fim do prazo estabelecido pelo governo regional de Hong Kong para a retirada dos manifestantes das ruas e o fim dos protestos, à 0h de hoje no horário local (13h de ontem em Brasília), milhares de pessoas continuavam nas ruas na madrugada de hoje e não faziam menção de se retirar, apesar da orientação dos líderes.

Segundo a agência Reuters, cerca de 4 mil pessoas ainda se agrupavam no bairro Central, onde fica a sede do governo. O número é menor do que as dezenas de milhares de pessoas que tomaram o local nos últimos dias em protesto por democracia.

O chefe do governo regional, Leung Chun-ying, disse que o governo e a polícia tomarão “todas as ações necessárias” para restabelecer a ordem na cidade hoje, a fim de permitir que os 7 milhões de habitantes da ex-colônia britânica reintegrada à China em 1997 pudessem ir trabalhar e estudar.

– Tememos que possa haver repressão policial. Por isso, viemos aqui para apoiar. Quanto mais pessoas houver, mais difícil para a polícia agir – disse Lester Leung, 25 anos, que se preparou para ficar nas ruas durante toda a noite.

MOVIMENTO EXIGE REGRAS ELEITORAIS DEMOCRÁTICAS

“Queremos que todos saiam das ruas porque não queremos ver mais nenhum confronto sangrento. Voltaremos de novo se o governo não atender às reivindicações”, afirmou uma das organizações à frente dos protestos.

Dezenas de milhares de manifestantes pró-democracia exigem desde 28 de setembro que a China não interfira nas eleições regionais de 2017 na ilha. As ações estão sendo chamadas de Revolução dos Guarda-Chuvas. O governo de Pequim disse que irá aprovar previamente os candidatos que participarão da disputa. Embora esteja sob jurisdição da China há 17 anos, Hong Kong tem um regime distinto do resto do país.

Hong Kong

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