Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

domingo, 21 de dezembro de 2014

DE CEM, 76 BRASILEIROS AFIRMAM NÃO LER JORNAL



ZERO HORA 21 de dezembro de 2014 | N° 18020


MÍDIA CONSUMO DE INFORMAÇÃO


Versão impressa ainda é a preferida Jornal se mantém como mais confiável



Índice de leitores que acreditam nos diários sobe de 53% para 58%, aponta pesquisa Ibope. Apesar do crescente acesso à internet entre os brasileiros, o uso de plataformas digitais de jornais ainda é baixo: 79% dos leitores afirmam preferir a versão impressa e 10%, as versões digitais. Nesse quesito, o Rio Grande do Sul aparece na penúltima posição, ao lado de Amazonas, com apenas 3% de leitores das publicações na web. O Estado com menor adesão é o Amapá, com somente 2%.

O resultado reflete também a desconfiança que reina nas mídias digitais, com altos índices de entrevistados que afirmam confiar pouco ou nada nas notícias veiculadas nas redes sociais (71%), blogs (69%) e sites (67%).

Conforme o levantamento, a televisão segue líder entre os meios de comunicação, e 73% dos entrevistados têm o hábito de assistir TV diariamente. O rádio segue em segundo, mas seu uso caiu de 61% em 2013 para 55% neste ano. A PBM 2015 foi realizada entre 5 e 22 de novembro de 2014, por meio de entrevistas com 85 perguntas respondidas por 18.312 pessoas maiores de 16 anos, em 848 municípios.

O jornal permanece como o meio de comunicação mais confiável para os brasileiros. A avaliação está na Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (PBM 2015), encomendada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e realizada pelo Ibope, que teve resultados divulgados na sexta-feira.

Entre os entrevistados no levantamento, considerado a maior coleta de dados sobre hábitos de consumo de informação, 58% responderam que confiam muito ou sempre nos jornais, contra 40% que confiam pouco ou nunca. O nível de credibilidade cresceu em relação ao ano passado, quando o índice estava em 53%.

Apesar da liderança no ranking de confiança, os jornais ainda enfrentam baixo nível de leitura no país: 76% dos entrevistados afirmaram não ler jornal, 21% leem ao menos um dia da semana, sendo que, destes, apenas 7% o fazem todos os dias. A segunda- feira é o dia mais mencionado pelos leitores (48%). O dia de menor leitura é o sábado (35%).

Entre os fatores que mais aproximam os brasileiros do jornal, a pesquisa apontou a renda e a escolaridade: 15% dos leitores com Ensino Superior e renda acima de cinco salários mínimos (R$ 3.620 ou mais) leem jornal todos os dias. Entre aqueles com até a 4ª série e renda menor que um salário mínimo (R$ 740), os números são 4% e 3% respectivamente.

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