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terça-feira, 30 de setembro de 2014

HONG KONG EM FÚRIA



ZERO HORA 30 de setembro de 2014 | N° 17938


Pequim recua, mas protestos avançam

Governo anunciou retirada de batalhões de choque, e número de manifestantes aumentou

Com uma campanha crescente, milhares de manifestantes pró-democracia de Hong Kong mantinham ontem o desafio ao governo chinês e a exigência de mais liberdades políticas.

A campanha de desobediência civil em curso há algumas semanas na ex-colônia britânica se intensificou no final de semana e virou o episódio de violência urbana mais grave desde que o território foi devolvido à China, em 1997.

Na noite de domingo e durante a madrugada de ontem, a polícia usou gás lacrimogêneo (87 vezes em nove pontos diferentes) e spray de pimenta para dispersar os manifestantes, provocando cenas de caos pouco frequentes nas ruas de Hong Kong.

Em um aparente gesto de apaziguamento, o governo de Hong Kong anunciou ontem a retirada da polícia antidistúrbios das ruas, mas pediu em troca aos manifestantes “que liberem as ruas ocupadas o mais rápido possível, para dar passagem aos veículos de emergência e restabelecer os serviços de transporte público”.

Mas o número de manifestantes nas ruas aumentou com o passar das horas. Na noite de ontem, quase 20 mil pessoas estavam concentradas no bairro de Admiralty, perto da sede do governo.

REGRAS ELEITORAIS DE 2017 FORAM ESTOPIM DA CRISE

Os ativistas pró-democracia controlam três cruzamentos vitais da cidade, onde moram mais de 7 milhões de pessoas.

– Hoje estamos mais otimistas. Não há muitos policiais para bloquear as áreas com manifestantes – declarou Ivan Yeung, ativista de 27 anos.

Pequim anunciou em agosto que a eleição do governador de Hong Kong, em 2017, será realizada por sufrágio universal, mas que só poderão se candidatar dois ou três nomes aprovados por um comitê leal a Pequim. Os ativistas rejeitam essa condição.

Hong Kong



 

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