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domingo, 11 de janeiro de 2015

QUATRO REFÉNS FORAM MORTOS POR TERRORISTA

ZERO HORA 11/01/2015 | 03h37

Saiba quem são os quatro reféns mortos por terrorista em centro comercial de Paris. Um deles teria tentado atirar contra Amedy Coulibaly, mas a arma estaria travada


Em sentido horário, Braham, Saada, Cohen e Hattab Foto: Montagem sobre fotos / AFP

Foram divulgadas imagens dos quatro reféns mortos no ataque do terrorista Amedy Coulibaly, 32 anos, a um centro comercial judaico em Porte de Vincennes, no leste de Paris, na sexta-feira.



Após invadirem o local, os policiais mataram Coulibaly no momento em que tentava fugir. Segundo a imprensa francesa, pelo menos três das vítimas já estariam mortas antes da invasão das forças de segurança. Veja quem são:



Yohan Cohen



Morador de Sarcelles, no norte de Paris, Yohan Cohen tinha 22 anos e trabalhava no centro comercial invadido pelo terrorista. Segundo o jornal Daily Mail, ele estava juntando dinheiro para casar com a namorada. Em seu perfil no Facebook, a jovem homenageou Cohen e escreveu, em tom de desabafo:

— Minha vida está arruinada sem você. Não conseguirei coisa alguma. Nós tínhamos tantos planos. Por que você?

Yoav Hattab



Filho do rabino-chefe de Túnis, capital da Tunísia, Yoav Hattab tinha 21 anos e morava sozinho em Paris, onde estudava. Conforme a CNN, vinha de uma família de sete filhos e, recentemente, havia visitado os parentes em sua cidade natal. O próprio irmão dele teria divulgado sua identidade em uma rádio francesa.

— Que Deus vingue seu sangue e de todos os inocentes assassinados a sangue frio por bárbaros, apenas porque você era judeu. Descanse em paz, pequeno anjo — escreveu a amiga de Hattab, Marie Assous, no Facebook.

Philippe Braham



O professor Philippe Braham tinha cerca de 40 anos e morava na cidade de L’Hay-les-Roses, ao sul de Paris, com a mulher e três filhos, de acordo com o Daily Mail. Um dos sobreviventes do ataque teria contado à polícia que Braham conseguiu tomar uma arma do terrorista e apontá-la contra o sequestrador. Porém, estaria travada. Coulibaly teria reagido e atirado contra o professor.

— Ele não costumava falar muito, mas era um bom homem — disse um vizinho ao Daily Mail.

François-Michel Saada



O executivo aposentado François-Michel Saada tinha 63 anos, há 30 casado com a mulher, Laurence. Deixa dois filhos que moram em Israel, segundo a CNN. Nasceu na Tunísia. O Conselho Representativo das Instituições Judaicas francesas confirmou sua identidade.



Reféns passam cinco horas em câmara frigorífica de mercado para se esconder de terrorista
Quatro reféns foram mortos por terrorista no estabelecimento



Reféns foram libertados após ação da polícia Foto: THOMAS SAMSON / AFP

Escondidos debaixo de uma pia, ou em uma câmara frigorífica, vários envolvidos nas duas tomadas de reféns na região parisiense conseguiram escapar — entre eles, estava um homem com o filho de apenas três anos.

Na gráfica, no nordeste de Paris, onde os irmãos Kouachi foram cercados, o funcionário Lilian, de 26 anos, escondeu-se "debaixo de uma pia na sala de restauração" do segundo andar, contou o procurador de Paris, François Molins, acrescentando que o jovem está "aterrorizado".


Enviando mensagens pelo celular, ele conseguiu dar "elementos táticos, como sua posição dentro do prédio, para a célula de negociação" do GIGN (Grupo de Intervenção da Gendarmeria Nacional), a unidade de elite encarregada dessa operação, explicou uma fonte ligada à investigação.


A cerca de 40 quilômetros dali, pouco antes das 13h (horário local), Ilan fazia as compras, em seu bairro, no supermercado Hyper Cacher, de Porte de Vincennes, preparando-se para o Shabbat que começaria em algumas horas. Ele estava acompanhado do filho de três anos e meio, enquanto a mulher ficou em casa.


Naquele momento, Amedy Coulibaly invadia o estabelecimento e abria fogo com um fuzil Kalachnikov. O pai e seu filho se esconderam em uma câmara frigorífica. Pelo menos outras três pessoas estavam com eles. O grupo ficou quase cinco horas lá dentro.

A mãe de Ilan disse que seu filho e o neto estavam escondidos e preferiu não tentar entrar em contato com eles, nem mesmo por mensagens de texto. O número do celular foi passado, porém, para as forças da ordem. Graças a esse número, os policiais conseguiram localizar o celular de Ilan e descobrir onde o grupo estava escondido.




Confira imagens do atentado:

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