JORNAL DO COMERCIO 06/09/2013
José Maria Rodrigues de Vilhena
Chega o 7 de Setembro, Dia da Pátria. Passaram-se quase dois séculos desde a independência política do Brasil. Infelizmente continuamos pobres, deseducados e desorganizados. No Dia da Pátria, nossas unidades militares desfilarão, como sempre, orgulhosas e confiantes. O povo aplaudirá emocionado e seguro, pois ainda existe um farol capaz de assinalar a nação brasileira. Entretanto, essa gente suspeita que por detrás das cortinas, forças obscuras conspiram contra a história e as aspirações do país-continente. As notícias correntes evidenciam as cizânias e o caos na sociedade brasileira. Pouco a pouco, surge um Brasil desnorteado, servil aos interesses, distantes do melhor para o povo, impostos pelos negócios globais. Mas na data comemorativa à independência, em troca da desesperança, virá o fervor pela democracia quase divinizada. E, claro, a estável República da lei e da ordem.
Midiaticamente, faz-se crer no sufrágio universal como sinônimo de democracia. Quanta distância da doutrina formulada pelos helênicos na Grécia antiga. Lá, então, o voto vinha do cidadão integralmente formado, de tal forma que a democracia levava em seu bojo a busca pelo melhor para a Polis. Pensada e debatida, qualquer decisão tinha fé pública (república).
Nos dias de hoje, a democracia é herança da Segunda Guerra Mundial, onde tudo e todos parecem iguais. Voto na urna dá a sensação de decidir. Há muito tempo, o cidadão foi substituído pelo consumidor. O povo caminha pelas mãos da propaganda até as urnas, para ali depositar um voto sem consciência. A resultante é uma República corrupta e incompetente. Aqui no Brasil, para amedrontar corações e mentes, o status quo alardeia o perigo do golpe militar. O regime instituído em 1964 é demonizado. Sim, os militares cometeram equívocos graves quando no governo civil do País. Por outro lado, deem-lhes os créditos dos muitos acertos. A chama da pátria continua luzindo e não será substituída pela restrita cantilena economicista e a intensiva propaganda de programas assistenciais. O dia da Independência lembra o Brasil e o quanto ele foi, é e merece ser.
Engenheiro e consultor
José Maria Rodrigues de Vilhena
Chega o 7 de Setembro, Dia da Pátria. Passaram-se quase dois séculos desde a independência política do Brasil. Infelizmente continuamos pobres, deseducados e desorganizados. No Dia da Pátria, nossas unidades militares desfilarão, como sempre, orgulhosas e confiantes. O povo aplaudirá emocionado e seguro, pois ainda existe um farol capaz de assinalar a nação brasileira. Entretanto, essa gente suspeita que por detrás das cortinas, forças obscuras conspiram contra a história e as aspirações do país-continente. As notícias correntes evidenciam as cizânias e o caos na sociedade brasileira. Pouco a pouco, surge um Brasil desnorteado, servil aos interesses, distantes do melhor para o povo, impostos pelos negócios globais. Mas na data comemorativa à independência, em troca da desesperança, virá o fervor pela democracia quase divinizada. E, claro, a estável República da lei e da ordem.
Midiaticamente, faz-se crer no sufrágio universal como sinônimo de democracia. Quanta distância da doutrina formulada pelos helênicos na Grécia antiga. Lá, então, o voto vinha do cidadão integralmente formado, de tal forma que a democracia levava em seu bojo a busca pelo melhor para a Polis. Pensada e debatida, qualquer decisão tinha fé pública (república).
Nos dias de hoje, a democracia é herança da Segunda Guerra Mundial, onde tudo e todos parecem iguais. Voto na urna dá a sensação de decidir. Há muito tempo, o cidadão foi substituído pelo consumidor. O povo caminha pelas mãos da propaganda até as urnas, para ali depositar um voto sem consciência. A resultante é uma República corrupta e incompetente. Aqui no Brasil, para amedrontar corações e mentes, o status quo alardeia o perigo do golpe militar. O regime instituído em 1964 é demonizado. Sim, os militares cometeram equívocos graves quando no governo civil do País. Por outro lado, deem-lhes os créditos dos muitos acertos. A chama da pátria continua luzindo e não será substituída pela restrita cantilena economicista e a intensiva propaganda de programas assistenciais. O dia da Independência lembra o Brasil e o quanto ele foi, é e merece ser.
Engenheiro e consultor
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