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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

REPRESSÃO ESTATAL E PSEUDO INTELECTUALIDADE


Via facebook

DIOGO COSTA

Aparecem na rede inúmeras fotos e denúncias de abusos policiais contra pessoas que estavam nos protestos de ontem. Todo abuso policial tem que ser apurado, e todos os responsáveis que tem ser punidos. Não há e não deve haver compactuação alguma com os abusos das forças de repressão.

Não resta dúvida alguma quanto a isto.

O que me deixa um pouco irritado é ver alguns 'intelectuais', que estão insuflando há meses estes grupos em estilo Black Bloc, agora aparecerem com pose de indignados com a violência policial.

Esses pseudo intelectuais brincam de revolução, se apresentam como 'revolucionários' quando na verdade não passam de liberais ou de anarquistas deslumbrados com seus sonhos e devaneios de "destruição do Estado".

Esses intelectuais que romantizam os protestos atuais deviam ter a decência de explicar para a juventude, para os Black Blocs e afins, que não se 'destrói' o Estado por decreto ou com uma pétala de rosa.

Querem destruir o Estado, como o anarquismo equivocadamente defende?

Tudo bem, mas acham que isto será feito como quem vai ao supermercado?

E para os que não são anarquistas e que pretendem fazer a revolução, também é preciso saber que processos revolucionários não são trivialidades.

São processos violentos, com sangue, tiros e derrubada violenta de uma classe por outra. Escrevo tudo isto justamente porque se tem uma coisa que irrita profundamente é o romantismo pseudo intelectual.

Banalizam as revoluções e os processos revolucionários, insuflam jovens a se atirar de cabeça contra o aparato repressivo do Estado e depois fazem posts ou escrevem textos criticando a repressão policial!

Vamos lá, os românticos que seguem a insuflar a luta perdida do Black Bloc, por exemplo, deveriam saber que a derrubada violenta do Estado (delírio infanto-anárquico-juvenil) é um processo violento, e não uma brincadeira de crianças logo ali na esquina.

Alguns 'intelectuais' continuam brincando de revolução, desde o mês de junho. Continuam com seu romantismo de achar tudo legal e maravilhoso. E agora se mostram indignados com a repressão estatal...

Mas em que mundo vivem esses pseudo intelectuais? Continuarão com seus delírios anarquistas de 'destruição do Estado'? Continuarão insuflando os jovens a se atirar contra o aparato repressivo do Estado, para depois se mostrarem indignados?

Revolução e processos revolucionários precisam de partidos revolucionários, de teoria revolucionária, precisam de tática e de estratégia, precisam não da destruição do Estado, pueril veleidade anarquista, mas sim da tomada do poder do Estado pela classe trabalhadora.

O resto, infelizmente, é conversa mole de românticos e de pseudo intelectuais.

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