Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

terça-feira, 17 de junho de 2014

ESPERANÇA E JUSTIÇA

DON LOUGI CIOTTI



Enquanto há vida, há esperança. O velho ditado é muito verdadeiro, mas apenas a metade. Não basta estar vivo, ter esperança: é preciso também acreditar na justiça e comprometer-se a construí-la. Não há esperança, não há esperança de justiça. Em um mundo de injustiça cada vez mais insuportável, a esperança pode se tornar um bem ao alcance de poucos. Queremos dizer não a esta esperança "false", exclusivo, baseado no desespero dos excluídos. Mas acima de tudo, queremos incentivar a construir a verdadeira esperança, a esperança de todos. É uma tarefa que exige muito esforço. Não é suficiente indignado, preencha os quadrados, mostrar as mãos limpas, um transparente moral. A ética individuais é a base de tudo, a premissa de não perder a auto-estima. Mas para parar as esperanças do mercado de "falsos" devemos nos voltar para denunciar a injustiça em esforços para construir justiça. Quarenta e cinco anos de face-a-cara com as pessoas que eu fui ensinado que o caminho do compromisso é marcado por três palavras: responsabilidade, continuidade, compartilhando.

Responsabilidade é viver em um proprioruolo generoso dos cidadãos. Você sabe que as injustiças são baseados em cumplicidade e silêncio, mas também aproveitar os obstáculos a uma legalidade formal, a maioria escritos em códigos que consciências. Os códigos são importantes, especialmente se você fornecer o bem coletivo. Mas as consciências mais problemáticos, mais envolvidos, mais aberto à dúvida e à busca da verdade, eles não teriam permitido a nossa democracia a ficar doente.

Continuidade é transformar a indignação passeggerain sentindo estável na motivação que alimenta a ação e deixar de alimentação da ação. Quantos estão indignados ontem pediu demissão, ou pior, os cínicos de hoje? A denúncia é certamente necessário, mas capta o valor integral apenas quando é seguido de uma proposta e compromisso em levá-lo para a frente.

Sharing é saber que nós não ir sozinho danessuna parte, mas nem mesmo fingir que eles podem ir para algum lugar movimentos, grupos, associações que contam cegamente nas escolhas de seus líderes. O "nós" mudanças só se exclui a delegação. Nós não podemos curar individualismo que minou os alicerces da nossa vida juntos sem o assumir sua parcela de responsabilidade.

O individualismo tem prejudicado a política: muitos dizem que querem uma mudança, mas depois gastam mais energia em afirmar que em comprometendo-se a construí-la. A política não é um jogo de espelhos narcisista. A política surge quando a preocupação com a vida do indivíduo é substituída pela de cuidados para o bem comum.

Ética e Democracia, Constituição e da lei, de imigração e de segurança, de crise econômica e de vácuo direitos, gangues e desemprego, educação e cultura.

Estes serão os caminhos da nossa reflexão. Tentamos não cair em dois "pecados" do conhecimento. A primeira é a superficialidade, lidar com os problemas, porque eles fazem "notícia", são "tendência". O segundo é o técnico que fala obscura, para os iniciados, que - como nos foi ensinado Primo Levi - é uma das formas mais sutis de poder. Pecados que geram palavras vazias ou muito específico, portanto, incapaz de compreender e de imaginar, isto é, para oferecer esperança.

Eu escrevi, não surpreendentemente, "nós tentamos." Tal como acontece com todas as coisas e as reflexões feitas nos últimos anos, por trás deste pequeno livro é um trabalho coletivo do qual aqui e há também faixas de texto. Pelo Grupo de Abel Livre, estou em dívida com os muitos amigos e colegas que me fez esta longa marcha, na crença de que alvos grandes ou pequenos podem ser alcançados apenas em co-responsabilidade, a continuidade, a partilha. Entre esses amigos Agradeço, em particular, Fabio Anibaldi sem cuja ajuda na elaboração do texto deste livro não teria visto a luz. A minha assinatura é, então, apenas um sinal, inadequada para representar este esforço comum.




La speranza non è in vendita


Finché c'è vita c'è speranza. Il detto è molto antico ma vero solo per metà. Non basta infatti essere vivi, per sperare: bisogna anche credere nella giustizia e impegnarsi a costruirla. Non c'è speranza, senza speranza di giustizia. In un mondo d'ingiustizie sempre più intollerabili, la speranza rischia di diventare un bene alla portata di pochi. Vogliamo dire no a questa "falsa" speranza,esclusiva, fondata sulla disperazione degli esclusi. Ma soprattutto vogliamo esortare a costruire la speranza vera, la speranza di tutti. È un compito che richiede molto impegno. Non è sufficiente indignarsi, riempire le piazze, esibire mani pulite, un profilo morale trasparente. L'etica individuale è la base di tutto, la premessa per non perdere la stima di sé. Ma per fermare il mercato delle "false" speranze bisogna trasformare la denuncia dell'ingiustizia in impegno per costruire giustizia. Quarantacinque anni di faccia a faccia con le persone mi hanno insegnato che la strada dell'impegno è scandita da tre parole: corresponsabilità, continuità, condivisione.

Corresponsabilità è vivere in modo generoso il proprioruolo di cittadini. È sapere che le ingiustizie poggiano su complicità e silenzi, ma si avvantaggiano anche degli ostacoli di una legalità formale, scritta più nei codici che nelle coscienze. I codici sono importanti, soprattutto se garantiscono il bene collettivo. Ma coscienze più inquiete, più coinvolte, più aperte al dubbio e alla ricerca di verità, non avrebbero permesso alla nostra democrazia di ammalarsi.

Continuità è trasformare l'indignazione passeggerain sentimento stabile, in motivazione che nutre l'azione e si lascia nutrire dall'azione. Quanti indignati di ieri sono i rassegnati, o peggio, i cinici di oggi? La denuncia è certo necessaria, ma acquisisce pieno valore soltanto quando è seguita da una proposta e dall'impegno nel portarla avanti.

Condivisione è sapere che da soli non andiamo danessuna parte, ma nemmeno illuderci che da qualche parte possano andare i movimenti, i gruppi, le associazioni che si affidano ciecamente alle scelte dei propri leader. 

Il "noi" cambia soltanto se esclude la delega. Non possiamo guarire dall'individualismo che ha minato le basi della nostra convivenza senza assumerci ciascuno la propria parte di responsabilità.
L'individualismo ha minato la politica: in molti dicono di volere un cambiamento, salvo poi spendere più energie nell'affermare se stessi che nell'impegnarsi a costruirlo. La politica non è un gioco di specchi narcisistici. La politica nasce quando la preoccupazione per la propria vita individuale è sostituita dall'attenzione per il bene comune.

Etica e democrazia, Costituzione e legalità, immigrazione e sicurezza, crisi economica e vuoto dei diritti, mafie e disoccupazione, educazione e cultura.

Saranno questi i percorsi della nostra riflessione. Abbiamo cercato di non cadere in due "peccati" del sapere. Il primo è la superficialità, l'occuparsi dei problemi perché fanno "notizia", fanno "tendenza". Il secondo è il tecnicismo, quel parlare oscuro, per iniziati, che - come ci ha insegnato Primo Levi - è una delle forme più subdole di potere. Peccati che generano parole vuote o troppo specifiche, incapaci dunque di far capire e di far immaginare, cioè di suscitare speranza.

Ho scritto, non a caso, «abbiamo cercato». Come per tutte le cose e le riflessioni fatte in questi anni, dietro a questo piccolo libro c'è un lavoro collettivo di cui qua e là si trovano tracce anche testuali. Dal Gruppo Abele a Libera, sono debitore ai tanti amici e collaboratori che hanno compiuto insieme a me questo ormai lungo cammino, nella convinzione che obiettivi grandi o piccoli si possano raggiungere solo nella corresponsabilità, nella continuità, nella condivisione. Tra questi amici ringrazio, in particolare, Fabio Anibaldi senza il cui aiuto nella stesura del testo questo libro non avrebbe visto la luce. La mia firma è allora solo un segno, inadeguato, per rappresentare questo impegno comune.

d. Luigi Ciotti




fonte: http://www.gruppoabele.org/flex/cm/pages/ServeBLOB.php/L/IT/IDPagina/2389

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