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quinta-feira, 8 de março de 2012

BRASIL, O CAMPEÃO MUNDIAL DA FELICIDADE


PESQUISA MUNDIAL. Pesquisa da FGV em parceria com a Gallup revela que, pela quarta vez, os brasileiros lideram ranking de satisfação com a vida - ZERO HORA 08/03/2012

Dados da pesquisa “De volta ao País do Futuro”, produzida pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a consultoria Gallup, aponta que, pela quarta vez, o Brasil é campeão mundial da felicidade. Em uma escala de zero a 10, o brasileiro dá uma nota média de 8,6 a sua expectativa de satisfação com a vida em 2015, superando 158 países pesquisados.

A média mundial ficou em 6,7. A conflagrada Síria ocupa o último lugar, com uma média de 4,7.

Ao entrevistar cerca de 200 mil pessoas no mundo, a pesquisa realizada no ano passado buscou saber a expectativa de felicidade das pessoas nos próximos cinco anos e também no presente. O Brasil vence nos dois. No quesito países mais felizes, os vizinhos Argentina e Uruguai aparecem em 41° e 46º, respectivamente.

Segundo Marcelo Neri, economista da Fundação Getulio Vargas e coordenador do estudo, o termômetro da satisfação das pessoas com as suas vidas é um instrumento útil para formulação de políticas públicas.

Entre os brasileiros, a pesquisa da FGV constatou também que as mulheres são mais felizes do que os homens, o que Neri atribui ao maior nível de educação conquistado por elas nos últimos anos. De acordo com o pesquisador, a educação traz felicidade porque se traduz em renda e, consequentemente, em uma vida melhor.

Em uma escala de 1 a 10, as mulheres brasileiras tiveram uma média de felicidade de 8,98, contra 8,56 dos homens na expectativa de futuro, e de 6,73 contra 6,54 no presente. Outra constatação da pesquisa é de que as mulheres solteiras são mais felizes que as casadas no mundo inteiro, mas o índice cai à medida que a mulher envelhece.

Na sequência, as separadas e as viúvas se veem menos felizes futuramente do que as casadas. As que têm filhos menores de 15 anos também são mais felizes do que as que não têm filhos, indicou a pesquisa.

Pesquisa vai medir as expectativas na educação

Quando perguntadas sobre a avaliação do nível de felicidade em tempos diferentes, as mulheres com 21 anos são as que mais apostam em um futuro melhor, as com 65 anos deram a maior nota para a felicidade atual e as com 81 valorizam as alegrias passadas.

Já no aspecto geográfico, as moradoras das grandes cidades são mais positivas que as residentes em cidades pequenas e áreas rurais quando o assunto é a felicidade futura. Um novo estudo, no mesmo estilo, agora sobre educação, está sendo preparado e será divulgado dentro de três meses. O documento vai medir a expectativa das pessoas com a própria educação de cada país.

– Gestores de políticas públicas e pesquisadores têm uma visão muito própria. É preciso ouvir as pessoas, saber por elas próprias o que estão esperando do futuro – disse Marcelo Neri.

A menor desigualdade em 50 anos

O Brasil atingiu em 2012 o menor nível de desigualdade desde 1960, apesar da crise na Europa. De acordo com a pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), a pobreza no país também caiu entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano: -7,9%, ritmo três vezes mais rápido do que a meta do milênio da ONU.

Segundo Marcelo Neri, coordenador da pesquisa, a redução da desigualdade foi fundamental para esse resultado na pobreza. Ele cita que na última década a renda dos 50% mais pobres do Brasil cresceu 68%, enquanto a dos 10% mais ricos cresceu apenas 10%. Conforme o índice de Gini – que varia de zero a um, sendo menos desigual mais próximo de zero –, caiu 2,1% de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, chegando a 0,5190. A projeção da FGV é que a desigualdade continue se reduzindo no país, levando o índice a 0,51407 em 2014.

– A má notícia é que ainda somos muito desiguais e estamos entre os 12 países mais desiguais do mundo. Mas a queda é espetacular e deve continuar – afirmou Neri.

Economista projeta uma nova classe AB

A pesquisa da FGV mostra que a renda familiar per capita média do brasileiro cresceu 2,7% nos 12 meses encerrados em janeiro. É o mesmo crescimento registrado de 2002 a 2008, período considerado uma era de ouro mundial, e superior ao 0% de 2009, em função da crise financeira daquele ano.

Outra conclusão do estudo é que a população nas classes AB será 29% maior em dois anos, enquanto a da classe C crescerá 11,9%.

– Agora falaremos da nova classe AB, como falamos da nova classe média – comparou o economista.

A metodologia da FGV, que leva em conta a Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE, classifica como classe C aqueles com renda familiar de R$ 1.734 a R$ 7.475. O dado foi atualizado a preços de julho de 2011.

Já a população da classe DE – com renda até R$ 1.734 – seguirá se reduzindo, em consequência da queda da desigualdade e ascensão para outros segmentos econômicos.Apesar da redução da desigualdade e da pobreza, Neri é taxativo ao afirmar que ela não será erradicada em 2014, como promete o governo federal:

– A pobreza não termina, apesar da meta nobre.


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Alguém poderia me dizer se foi entrevistado por esta pesquisa? Se foi, poderia responder onde está a causa desta felicidade? Com a alta carga tributária saqueando mais de quatro meses de trabalho suado; com as abusivas taxas de impostos calcadas em produtos e serviços; com a calamidade na saúde e na educação; com os níveis afrontosos de corrupção e impunidade; com os altos índices de violência e criminalidade; e com o descrédito cada vez mais elevados nos níveis de confiança dos parlamentos e da justiça brasileira; onde está esta tal "felicidade?

NÃO É A TOA QUE O BRASILEIRO NÃO REAGE. ESTÁ FELIZ ASSIM.

ALIAS - Acredito que existem sim duas classes felizes no Brasil: os miseráveis e os ricos, justamente aqueles amplamente assistidos e beneficiados pelo Estado brasileiro. Os "outros", os indignados, são os que pagam esta felicidade e a máquina estatal mais cara do mundo.

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