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domingo, 4 de março de 2012

PUNIÇÃO A MILITARES AMPLIA CRIE ENTRE DILMA E CASERNA


HIERARQUIA IMPOSTA. Presidente determina advertência aos que fizeram críticas a ministras - zero hora 04/02/2012

Não será fácil para os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica resolverem o imbróglio gerado a partir da decisão da presidente Dilma Rousseff de punir com advertência militares que assinaram um manifesto contrário ao governo. O texto, denominado “Alerta à nação – eles que venham, por aqui não passarão”, endossa críticas a ela por não ter censurado suas ministras que pediram a revogação da Lei da Anistia.

A presidente já havia se irritado com o manifesto do Clube Militare, lançado às vésperas do Carnaval, e depois retirado do site, e ficou mais irritada ainda com o novo documento, no qual eles reiteram as críticas e ainda dizem não reconhecer a autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim, para intervir no Clube Militar.

Inicialmente, o manifesto tinha 98 assinaturas. Na manhã de quinta-feira, após vir a público a decisão de punição, o número de seguidores subiu para 235 e, no início da tarde de sexta-feira, chegou a 386 adesões, entre elas a de 42 oficiais-generais, sendo dois deles ex-ministros do Superior Tribunal Militar (STM).

A presença de ex-ministros do STM adiciona um ingrediente político à lista, não só pelo posto que ocuparam, mas também porque, como ex-integrantes da Corte Militar, eles têm pleno conhecimento de como seus pares julgam neste caso.

O Ministério da Defesa e os comandos militares ainda estão discutindo internamente com que base legal os militares podem ser punidos. Várias reuniões foram convocadas por Amorim nos últimos dias para discutir o assunto. Mas há divergências de como aplicar as punições. A Defesa entende que houve “ofensa à autoridade da cadeia de comando”, incluindo aí a presidente Dilma e o próprio ministro.

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