Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

OMU ALERTA SOBRE FALTA DE ALIMENTOS

EDITORIAL CORREIO DO POVO, 01/02/2012

Não obstante o fato de ter havido redução no montante de pessoas vivendo em situação de pobreza absoluta, de 46% em 1990 para os atuais 27%, bem como expansão de 75% da economia global desde 1992, a verdade é que hoje se constata uma realidade preocupante quanto ao futuro do planeta e à possibilidade de acesso das pessoas a mantimentos e à energia. Segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o risco é que 3 bilhões de pessoas tenham dificuldades para encontrar alimentos de qualidade nas próximas décadas.

O documento da ONU alerta que é preciso economizar e otimizar o uso dos recursos naturais, entre eles os hídricos. Há uma estimativa de que as populações vão precisar, em 2030, ao menos de 50% a mais de alimentos, 45% a mais de energia e 30% a mais de água. Alguns dados são preocupantes, como os que apontam que há hoje 20 milhões de pessoas desnutridas a mais do que em 2000, que os estoques de pescado estão superexplorados ou já se esgotaram, que as emissões de dióxido de carbono tiveram um incremento de 38% entre 1990 e 2009 e que uma área de florestas equivalente à Costa Rica é perdida anualmente.

Um dos momentos privilegiados para debater meios de implantar as recomendações da ONU já está datado. Trata-se da Rio+20, marcada para este ano no Brasil. De acordo com Connie Hedegaard, comissária da União Europeia para o Clima, o evento deverá marcar o início da transição global rumo à implantação de um modelo de crescimento sustentável para o século XXI.

Para a ONU, seus países-membros precisam lançar mão de investimentos que apresentem um viés ambiental. Essa formulação de políticas públicas necessita de setores qualificados e comprometidos com a causa da sustentabilidade. Essa eficiência é urgente também na geração de estoques de alimentos para uma população em risco.

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