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domingo, 14 de agosto de 2011

EXÉRCITO FAZ MEGAOPERAÇÃO POLICIAL PARA RECUPERAR ARMA E CARRO ROUBADO

Exército continua, neste domingo, busca por carro e pistola - Manoela Alcântara - CORREIO BRAZILIENSE, 14/08/2011 09:19

Com fuzis nas mãos, jipes camuflados e posição de guerra, 950 homens do Exército Brasileiro participaram ontem de uma megaoperação para recuperar um veículo e uma pistola 9mm pertencentes à Companhia de Comando da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada de Cristalina (GO) e furtados na última quinta-feira, em Taguatinga. Blitzes foram montadas na Estrutural, nos pistões Norte e Sul, na BR-070 e em outros pontos estratégicos de Taguatinga e Ceilândia. O veículo levado era de uso administrativo da força e tinha emblema do Exército colado na lataria.

A investigação, denominada Operação Taguatinga, começou logo após as 15h30, quando a D-20 Custom placa JDX-7077/DF, de cor branca, foi levada da Avenida Comercial Norte com uma arma no interior. No momento do crime, um sargento e um soldado buscavam materiais de construção em uma loja na QND 28, lote 15. Segundo o Exército, um trabalho conjunto de inteligência — que contou com o apoio das polícias Rodoviária Federal (PRF), Militar do DF e Civil — foi iniciado imediatamente.

A ação levou a indícios de que dois dias após o corrido, o carro furtado ainda rodava por Taguatinga. Por isso, a procura continuou no sábado. "É um armamento colocado à disposição de marginais. Nosso intuito é o de recuperar os dois objetos para dar uma satisfação à sociedade", enfatizou o major Welton Gomes, oficial de comunicação social. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado em 12 de agosto para verificar por que a arma foi deixada dentro do veículo estacionado.

Tanta movimentação deixou a população surpresa. A secretária executiva Grasielle Chagas, 24 anos, passou pela blitz quando saía de Vicente Pires e ia para a casa da mãe, em Ceilândia. "Achei muito estranho ver o Exército nas ruas. Uma amiga até ligou dizendo para eu tomar cuidado porque as Forças Armadas estavam na rua", contou. Apesar do susto, Grasielle aprovou a ação. "É uma forma de proteção. Armas não podem ficar com bandidos."

Até o fechamento desta edição, não havia previsão para o término da ação. Quem quiser ajudar com informações pode ligar para o disque-denúncia: (61) 3317-3565. Ou, então, enviar as informações para o e-mail noticias3bda@@gmail.com.

Poder de Polícia Judiciária

Em função do inquérito instaurado e a fim de esclarecer as circunstâncias dos fatos e identificar os autores do delito, o Exército, investido pelos poderes de Polícia Judiciária Militar, pode realizar ações de busca e apreensão. De acordo com o Código de Processo Penal Militar, ele pode atuar para prender criminosos, apreender armas e munições utilizadas para a prática de crime. As previsões estão nos artigos 172 a 184 e 185 a 189. (Colaborou Thaís Paranhos)

Memória

26 de outubro de 2010 - O soldado do Exército Fagner Silva Souza foi preso acusado de furtar um fuzil do 32º Grupamento de Artilharia de Campanha (GAC), no Setor Militar Urbano (SMU), do qual fazia parte. Além dele, um comparsa identificado como Cristiano Pereira da Silva foi preso por participação no crime.

25 de julho de 2010 - Michael Gediael de Sousa, 21 anos, foi preso em Ceilândia com um fuzil. Nele, havia brasão das armas do Brasil e inscrição da Força Nacional de Segurança Pública. A arma estava dentro de um carro das equipes de segurança quando foi furtada.

7 de julho de 2011 - No mês passado, dois homens renderam policiais civis durante o horário de trabalho em um posto de gasolina em Águas Claras, próximo à residência oficial do governador do Distrito Federal. Os criminosos levaram uma pistola, as chaves do carro e dinheiro do estabelecimento comercial e conseguiram fugir.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - NO BRASIL, A DESORDEM E O DESCRÉDITO NAS INSTITUIÇÕES É TANTO QUE INSTITUIÇÕES COMO O EXÉRCITO BRASILEIRO SE COLOCAM COMO FORÇAS POLICIAIS PARA IREM ATRÁS DE SEUS BENS E PROPÓSITOS. O grande perigo desta "bagunça" é colocar o Exército Brasileiro, uma das instituições públicas que o povo brasileiro mais confia, em risco desnecessário no caso de uma ação ou reação mal feita.

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