Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

POVO APOIA FAXINA NA CORRUPÇÃO, REPRESSÃO ÀS DROGAS E NA MAIORIDADE PENAL

Todo o apoio à faxina proposta pela presidenta e repúdio aos traidores do povo brasileiro - BEATRIZ FAGUNDES, REDE PAMPA, O SUL, Porto Alegre, Quarta-feira, 17 de Agosto de 2011.

Pessoalmente Dilma tem garantida a simpatia e aprovação de 70% dos eleitores.

Mesmo bombardeado com a divulgação de casos suspeitos de corrupção nos ministérios, a avaliação do governo Dilma Rousseff ostenta 49% de aprovação, com avaliação regular de 37%, portanto, quase 90%, se não estão absolutamente satisfeitos, pelo menos não desaprovam. Os dados oferecem à presidenta condições políticas de conviver com as "bases" no jogo duro do toma lá dá cá que tem sido ao longo de todos os governos desde sempre o modus operandi dos partidos.

Pessoalmente Dilma tem garantida a simpatia e aprovação de 70% dos eleitores. Os dados são do Instituto Sensus. Lamentavelmente a maioria dos deputados e senadores age numa espécie de mundo paralelo dissociados da vontade da maioria. O discurso do "nunca antes neste País convivemos com tanta corrupção", repetido a exaustão pela pálida oposição, não tem eco nas ruas. Hoje, os eleitores/cidadãos estão focados na resolução dos casos já descobertos. O povo quer punição, competência do Judiciário.

A pesquisa também avaliou a tendência dos eleitores para três outras questões polêmicas; descriminalização das drogas, por exemplo, é desaprovada por 78% e mais de 80% admitiram acompanhar os debates recentes sobre a proposta. A república paralela montada pelos traficantes que tem decidido por "pena de morte" para centenas de drogados ou rivais do tráfico na luta pelo mercado mantém a população contra a ideia de uma liberação das drogas que poderia significar o esfacelamento da nação

O tema de redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, ligado diretamente com a questão de segurança pública, obteve 86% de aprovação contra 81% numa pesquisa de 2007. Notícias de países como EUA e Inglaterra, que prendem e condenam até mesmo pré-adolescentes que cometem crimes considerados graves, reforça na população a ideia de que cada caso deveria ser avaliado com a sua singularidade. Não são poucos os episódios envolvendo menores, os quais aparentemente têm pleno conhecimento das consequências de seus atos. Pode parecer patético, mas, dentro de alguns lares, pequenos ditadores ameaçam seus pais ou responsáveis com o Conselho Tutelar quando corrigidos ou castigados. Se, defendem com garra os seus direitos penais é óbvio que deveriam responder por suas consequências.

Quanto ao casamento gay, a opinião pública está praticamente dividida já que 56% são contra a aprovação de casamento entre pessoas do mesmo sexo, bem como 55% afirmaram ser totalmente contra a possibilidade de adoção. O percentual dos que hoje aprovam o casamento gay subiu de 32%, em 2005, para 36,6% nesta pesquisa. Três temas diferentes, no entanto salvo melhor juízo todos passam pela questão de saúde, educação, e segurança pública.

Se antes de perderem tempo com futricas políticas nossos representantes decidissem trabalhar exclusivamente voltados para melhorar o desempenho do Estado nessas funções nobres, certamente além da confortável condição econômica que o País apresenta em meio às turbulências dos países de primeiro mundo, praticamente falidos, poderíamos ostentar invejável condição social. Dinheiro não falta. Em meio a discussões estéreis os políticos nada dizem quanto à situação de 22 Estados nos quais os professores estão em greve, quase nada falam sobre a superlotação nos hospitais e ainda se dão ao descaramento de questionar a ação das policiais quando investigações atingem parceiros de partidos.

Resumindo: apesar das gralhas de Brasília, o Brasil vai bem, mas poderia estar muito melhor se nossos representantes não traíssem a democracia atuando exclusivamente na defesa de interesses escusos e subalternos. Todo o apoio à faxina proposta pela presidenta e repúdio aos traidores do povo brasileiro, o qual carrega sorridente o piano para algumas centenas curtirem como nababos inconsequentes. É isso!

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