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sábado, 25 de junho de 2011

A GUERRA DO RIO - PAIOL, ARSENAL E DROGAS NA MANGUEIRA

Informações da inteligência. Bope descobre paiol e apreende armas e drogas na Mangueira - 24/06/2011 às 21h24m; Ana Claudia Costa (accosta@oglobo.com.br)- RJTV


RIO - O Batalhão de Operações Especiais (Bope) descobriu na noite desta sexta-feira um paiol na localidade conhecida como Buraco Quente, na Mangueira. De acordo com a polícia, a denúncia partiu dos próprios moradores. Nesta sexta, durante todo o dia, a polícia permaneceu em prontidão, uma vez que a PM entrou em estado de atenção na noite de quinta-feira devido a uma ameaça de ataques de traficantes da maior facção criminosa do Rio . Mas nada foi registrado.

Foram encontrados um fuzil .30, duas espingardas, além de munição, carregadores e maconha. O material apreendido está sendo levado para a delegacia de São Cristóvão.
Policiais fazem patrulhamento em grupo nas proximidades do Morro do Cajueiro, em Madureira.

Traficantes da maior facção criminosa do Rio informaram que estavam revoltados com a morte de oito comparsas durante confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) no morro do Engenho da Rainha e com a ocupação da Mangueira , estariam planejando atacar e incendiar carros das polícias civil e militar.

Desde a noite de quinta-feira, os blindados da PM estão circulando no entorno de favelas dominadas por essa facção criminosa. O carro blindado do 22º BPM está fazendo rondas nas comunidades Nova Holanda e Parque União, no Complexo da Maré. Segundo o tenente-coronel Glaucio Soares, comandante do batalhão, a informação passada por meio do serviço de inteligência apontava a concentração de traficantes dessa facção criminosa em favelas da Maré.

Carros da polícia que fazem ronda também passaram a andar em duplas. Postos da polícia destacados nas ruas também foram avisados. A informação também foi passada às delegacias para que fiquem de sobreaviso.

A determinação de atenção e vigilância permanente, segundo o coronel Álvaro Garcia, vai continuar por todo o fim de semana mesmo que tais ameaças não se concretizem.

Em novembro de 2010, traficantes promoveram uma onda de ataques a carros de passeio, ônibus e vans na Região Metropolitana. A ordem teria partido do traficante Marcinho VP, em represália ao avanço das Unidades de Polícia Pacificadora. Mais de 100 veículos foram incendiados em diversos pontos do Rio, Niterói e Baixada, o que culminou na ocupação da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, com o apoio de veículos blindados da Marinha .

Por uma estrada de terra, os criminosos fugiram para o Complexo do Alemão, que foi ocupado dois dias depois, e desde então é patrulhado por militares do Exército para a implantação de uma UPP.

Na época dos ataques, o governador Sérgio Cabral decidiu que toda pessoa que fosse presa acusada de praticar atentado seria enviada para presídios federais. Os primeiros casos foram os de Thiago da Costa Garcia e Renan Fortunato do Couto, detidos em Copacabana, quando tentavam atear fogo a carros, usando gasolina.

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