A PAZ SOCIAL É O NOSSO OBJETIVO. ACORDAR O BRASIL É A NOSSA LUTA.
"Uma nação perdida não é a que perdeu um governante, mas a que perdeu a LEI."
Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
CAPITALISMO FEUDAL
CAPITALISMO FEUDAL - Osvaldo Souza Gomes Job, Aposentado – Porto Alegre - Do leitor, Zero Hora 25/01/2011.
O capitalismo brasileiro já se assemelha ao feudalismo da história antiga. Recentemente, os congressistas aumentaram seus vencimentos, causando efeito em cadeia nos salários de presidente, senadores, deputados estaduais, vereadores, governadores, prefeitos, magistrados etc.
Agora, a OAB desvendou o fato alarmante de que, inconstitucionalmente, ex-governadores, alguns com apenas dias de exercício, percebem aposentadorias mensais de R$ 15 mil. Também foi publicado que conselheiros dos Tribunais de Contas tinham suas viagens para visitar familiares financiadas pelos cofres da entidade pública.
Em contrapartida, discute-se, exaustivamente, aumentos irrisórios para o salário mínimo e aposentadorias do INSS. Será que essa gente não teme que aconteça com eles o mesmo que ocorreu com os senhores seudais na Revolução Francesa?
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Comungo da mesma premonição do leitor Osvaldo Souza Gomes Job - Capitalismo Feudal. Já comentei sobre isto em outras postagens comparando as semelhanças de postura dos governantes de Brasília e Versalhes da idade média. Versalhes foi construída para que a corte ficasse longe das vistas do povo de Paris, propiciando que os nobres consumissem o erário sem preocupação e de forma desmedida, recebendo privilégios, farta comida e a atenção do Rei. Enquanto isto, o povo esfomeado recebia serviços públicos precários e era obrigado a contribuir com impostos cada vez mais elevados. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Para uma grande revolta popular, as causas já estão colocadas na mesa, falta apenas o estopim.
As causas são muitas como: descontentamento, desconfiança, tensão, afronta, corrupção, salários exacerbados, desprezo à opinião pública, desvios de dinheiro público, enriquecimento político, farras, privilégios imorais, juros e impostos elevados, centralização do erário na União em Brasília, corporativismo, ocultação de atos públicos, troca de favores entre Poderes e mandatários, improbidades, sucateamento dos serviços públicos como educação, saúde e segurança, desrespeito às leis, falta de autoridade, aumento da criminalidade, morosidade da justiça, enfraquecimento das polícias, sucateamento das forças armadas, insegurança jurídica, inoperância legislativa e desordem pública, jurídica e judiciária.
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