OAB e entidades da BM ficam fora - Paulo Germano, Zero Hora 24/01/2011
Enquanto uma série de entidades reclama de estar excluída do Conselhão, o Cpers faz o contrário: após receber o convite, decidiu recusá-lo.
– Como pode um sindicato de classe participar do assessoramento de seu patrão? – questiona a presidente Rejane de Oliveira.
Ela afirma que o canal para o sindicato dos professores dialogar com o governo é a mesa de negociação.
Há quem tenha estranhado a ausência da OAB, uma das entidades mais ativas do Estado. Por outro lado, o secretário executivo do conselho, Marcelo Danéris, diz que advogados ligados à Ordem estão na lista dos convidados.
– Não fui contatado, não conversaram comigo e, portanto, não tenho nada a declarar – diz o presidente da OAB, Claudio Lamachia.
Na semana passada, líderes de entidades da BM cobraram do secretário da Segurança, Airton Michels, participação no conselho de alguém representando o setor. Segundo o presidente da Associação de Sargentos, Subtenentes e Tenentes, Aparício Santellano, um ofício será enviado ao governador pedindo uma “revisão de conceito”:
– Não adianta dizer da boca para fora que segurança é prioridade se, na hora, não coloca um único representante no conselho que pretende decidir os rumos do Estado.
Também contrariada com a exclusão da sua entidade, a vice-presidente do Sindicato Médico (Simers), Maria Rita de Assis Brasil, afirma que “não há ninguém no conselho que possa provocar qualquer tipo de polêmica”. Danéris lembra que o órgão não se propõe a tratar dos problemas de cada segmento, mas a pensar políticas de interesse geral:
– Todos estarão lá com o olhar voltado para o desenvolvimento do Estado e não para servir sua categoria.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - É estranho "esquecerem" de convidar representantes da OAB, da Brigada Militar, da Polícia Civil, do Instituto Geral de Perícias e da SUSEPE, já que o Governo declarou que segurança pública era prioridade. Ou o discurso apenas retórica?
A PAZ SOCIAL É O NOSSO OBJETIVO. ACORDAR O BRASIL É A NOSSA LUTA.
"Uma nação perdida não é a que perdeu um governante, mas a que perdeu a LEI."
Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
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