Bandidos ameaçaram fuzilar desertores. Desde a manhã, um grupo percorria os esconderijos, dizendo que quem se entregasse seria morto pelas costas pelos próprios comparsas - Jornal do Brasil, Marcelo Migliaccio - 28/11/2010, 09h10
Segundo moradores do complexo do Alemão, os chefes do tráfico ameaçaram matar os bandidos que queriam se entregar ontem para as forças de segurança.
– Hoje (ontem) de manhã, os homens do Pezão circularam pela favela gritando “CV até morrer!” e dizendo que quem desertasse, largasse o fuzil ou saísse da troca de tiros iria cair com tiro nas costas – contou um morador.
De acordo com informações de quem vive no complexo, Pezão e o outro lider local, FB, estão em desacordo.
Polícia hasteia bandeiras do Brasil e do Estado do Rio no Alemão - Jornal do Brasil, 28/11/2010, atualizada às 14h17
RIO - Pouco mais de cinco horas depois do começo da retomada do complexo do Alemão, policiais hastearam bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro no alto do morro. O local escolhido foi o alto teleférico construído há pouco tempo na comunidade. As bandeiras marcam a entrada definitiva do estado na comunidade, dominada pelo tráfico durante anos.
Num primeiro momento, os policiais hastearam as bandeiras do Brasil e da Polícia Civil. Momentos depois, a bandeira da polícia foi substituída pela do Estado do Rio.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, informou no fim da manhã de hoje que a prefeitura vai intensificar os serviços sociais, iniciar reformas de escolas, creches e dar apoio familiar à comunidade assim que terminar a invasão no Complexo do Alemão.
"Vencemos! Trouxemos a liberdade ao complexo do Alemão", comemorou o comandante geral da PM, coronel Mario Sérgio, na manhã de hoje quando as equipes conseguiram entrar na comunidade sem intenso confronto. Cerca de 2.600 homens entre policiais militares, civis, federais, equipes do Exército, Marinha e Aeronáutica, com ajuda de carros blindados e helicópteros, reassumiram o comando do complexo de favelas do Alemão. "Agora é um trabalho de busca, procura, prisões e apreensões", disse o coronel.
O domingo, 28 de novembro de 2010, já está na história do Rio de Janeiro. Policiais do 16º BPM (Olaria) e equipes táticas de outros batalhões entraram no complexo do Alemão às 8h da manhã. Inicialmente, homens da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) tomaram a localidade conhecida como Areal, que fica na parte central da favela, pela rua Joaquim de Queiróz, principal via de acesso. Policiais do Bope dominam o alto e o restante do complexo.
"Os moradores sabem que nós viemos trazer paz para essa população. Nós recebemos centenas de pedidos de ajuda. Todas as casas serão revistadas", frisou o coronel.
A PAZ SOCIAL É O NOSSO OBJETIVO. ACORDAR O BRASIL É A NOSSA LUTA.
"Uma nação perdida não é a que perdeu um governante, mas a que perdeu a LEI."
Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
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