A PAZ SOCIAL É O NOSSO OBJETIVO. ACORDAR O BRASIL É A NOSSA LUTA.
"Uma nação perdida não é a que perdeu um governante, mas a que perdeu a LEI."
Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
sábado, 27 de novembro de 2010
A GUERRA DO RIO - POLÍCIAS E FORÇAS ARMADAS SITIAM O TRÁFICO
O tráfico está sitiado. Após ocupar Vila Cruzeiro, Forças Armadas fizeram ofensiva nos complexos do Alemão e da Penha. Zero Hora, 27/11/2010
Depois de vencer a batalha da Vila Cruzeiro e reconquistar a favela para o Estado brasileiro, as Forças Armadas abriram ontem um novo front na guerra do Rio: os complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade.
Oitocentos homens da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército – reforçados por um número equivalente de policiais civis e militares e apoiados por 15 blindados – fecharam todas as 44 saídas do conjunto de favelas, montando um cerco em torno dos traficantes refugiados na região. Nos combates, pelos menos três militares e seis civis ficaram feridos, incluindo uma criança de dois anos, atingida por um tiro de fuzil no braço esquerdo, e um fotógrafo da agência Reuters.
O soldado do Exército Walbert Rocha da Silva,19 anos, foi levado consciente pelo Caveirão para o hospital Getulio Vargas, onde deu entrada às 17h20min, baleado na coxa direita.
A ofensiva do Exército foi definida no início da tarde, em reunião entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o governador do Rio, Sérgio Cabral. Em razão do tamanho do contigente, a autorização para o emprego das tropas foi dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A estratégia adotada consiste em encurralar os cerca de 500 traficantes que se entrincheiraram no local. Os complexos do Alemão e da Penha ficam nas imediações da Vila Cruzeiro, alvo do embate realizado na quinta-feira pelas tropas do governo, e serviram de refúgio para os traficantes. Eles invadiram residências e pressionaram os moradores. No cômputo geral, ontem já eram mais de 40 os mortos na guerra deflagrada no domingo. Cerca de 200 suspeitos haviam sido capturados, e o número de veículos incendiados pelos criminosos chegava a 99.
A tensão foi permanente do começo ao final da sexta-feira. O dia começou com um tiroteio no bairro Olaria, que fica próximo às favelas. Ainda pela manhã, um helicóptero da Polícia Civil que sobrevoava a região entre a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão foi alvo de tiros. Mas os momentos mais tensos foram os confrontos que ocorreram depois da montagem do cerco ao Complexo do Alemão.
O plano das autoridades é sufocar os traficantes. Elas garantem não haver possibilidade de os criminosos romperem o torniquete e escaparem.
Há em média 40 homens por acesso, e o fluxo de veículos só está sendo liberado em quatro dos 44 acessos do complexo de favelas. Também não será permitida a entrada de mantimentos para abastecer os bandidos.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Agora sim, falam o idioma que prescreve os manuais militares e policiais contra este tipo de guerra urbana. As forças estatais deveriam ter feito este certo na Cruzeiro mantendo tráfego aéreo sob controle policial. Agora, este tráfego foi controlado e as Forças Armadas já utilizam operações tipo-polícia de cerco do perímetro, deixando para as forças de elite das polícias a varredura da favela para identificar e prender os bandidos. Só acho que deveria determinar o toque de recolher nestas comunidade, pois se vê muitos civis transitando de um lado para outro no meio do conflito. Estou acreditando mais nesta investida.
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