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quinta-feira, 24 de março de 2011

IMPUNIDADE - MATEMÁTICO VAI À CAÇA DE SEUS DELATORES


Matemático vai à caça. Chefe da quadrilha que controla tráfico em favelas de Senador Camará ordena rondas pelas ruas e revista a moradores após divulgação de vídeo que mostra ação do bando - POR LESLIE LEITÃO, O DIA 24/03/2011

Rio - Enquanto continua sem ser importunado pelas forças de segurança pública — mesmo após a divulgação de vídeos por O DIA, mostrando que sua quadrilha desfila armada em plena luz do dia pelo complexo de favelas de Senador Camará — o chefão do tráfico local, Márcio José Sabino Pereira, o Matemático ou Batman, aumentou a pressão em cima dos moradores. Há dois dias, o bandido promove uma caçada para descobrir quem teria feito a filmagem em que ele aparece em um bar ao lado de seu braço-direito, conhecido como Professor.

Na noite de terça-feira, o bando chegou a fazer rondas ostentando fuzis em carros roubados e, na Estrada do Taquaral, chegou a revistar carros de moradores e pediu a identificação dos que não eram conhecidos.

“A situação ficou pior depois das denúncias, porque agora ele quer descobrir se foi algum morador que fez a filmagem”, contou um funcionário público que vive na Favela da Coreia.

Matemático, que ganhou a liberdade com o benefício de trabalhar na funerária de sua advogada em abril de 2009 e jamais voltou, passou a controlar tudo o que dá lucro dentro de seu território.

Segundo denúncia dos moradores, para conseguir chefiar a máfia dos caça-níqueis e se apoderar das máquinas que ficam dentro das comunidades, ele teria contado com o apoio de um homem identificado pela polícia, por enquanto, apenas como Alex, que também seria uma espécie de ‘laranja’ para lavar o dinheiro oriundo do tráfico. Ao seu lado, o bandido Wellington, conhecido como Barriga ou Umbigão, é quem toma conta da jogatina.

O chefão do tráfico investiu também em outro ramo. Nos fins de semana, uma das principais atrações das comunidades da região atualmente é o Varandão, um bar na Favela do Rebu que pertenceria a Matemático. E nas comunidades, o medo só aumenta. “Enquanto a UPP não chegar aqui não teremos paz”, desabafou uma senhora que mora perto do ‘point’.

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