No Rio, ataque a cinegrafista
Na noite de quinta-feira, o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, 49 anos, foi atingido por um artefato explosivo quando cobria um protesto organizado pelo Movimento Passe Livre contra o aumento das passagens, em frente à Central do Brasil, a principal estação de trens e metrô da cidade.
Um repórter-fotográfico que flagrou o momento em que Andrade foi atingido disse que um adepto da tática black bloc acendeu um morteiro e o deixou solto no chão.
– Quando levantei a câmera para fazer a foto, o homem conseguiu acender o artefato e saiu correndo. Logo em seguida, esse morteiro disparou e atingiu nosso companheiro cinegrafista – disse o repórter-fotográfico em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo.
Internado em estado grave, o cinegrafista, que teve afundamento do crânio e perdeu parte da orelha esquerda, passou por uma neurocirurgia. Até a tarde de ontem, Santiago continuava em estado “muito grave” no hospital municipal Souza Aguiar. Outras seis pessoas ficaram feridas.
O caso alcançou forte repercussão. Pelo Twitter, a presidente Dilma Rousseff expressou solidariedade ao cinegrafista. Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lembrou que Andrade é o terceiro jornalista ferido em manifestações este ano – as outras duas ocorrências foram em São Paulo, num protesto no dia do aniversário da cidade, 25 de janeiro. Em 2013, 114 profissionais se feriram em todo o país durante a cobertura de protestos de rua, segundo a Abraji.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) considerou que a agressão “constitui um atentado à liberdade de imprensa, ao direito da população de ser livremente informada e ao cidadão de exercer sua profissão”.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), em nota, afirmou que “repudia veementemente mais este ato de barbárie contra um jornalista no exercício de seu trabalho.
Na noite de quinta-feira, o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, 49 anos, foi atingido por um artefato explosivo quando cobria um protesto organizado pelo Movimento Passe Livre contra o aumento das passagens, em frente à Central do Brasil, a principal estação de trens e metrô da cidade.
Um repórter-fotográfico que flagrou o momento em que Andrade foi atingido disse que um adepto da tática black bloc acendeu um morteiro e o deixou solto no chão.
– Quando levantei a câmera para fazer a foto, o homem conseguiu acender o artefato e saiu correndo. Logo em seguida, esse morteiro disparou e atingiu nosso companheiro cinegrafista – disse o repórter-fotográfico em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo.
Internado em estado grave, o cinegrafista, que teve afundamento do crânio e perdeu parte da orelha esquerda, passou por uma neurocirurgia. Até a tarde de ontem, Santiago continuava em estado “muito grave” no hospital municipal Souza Aguiar. Outras seis pessoas ficaram feridas.
O caso alcançou forte repercussão. Pelo Twitter, a presidente Dilma Rousseff expressou solidariedade ao cinegrafista. Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lembrou que Andrade é o terceiro jornalista ferido em manifestações este ano – as outras duas ocorrências foram em São Paulo, num protesto no dia do aniversário da cidade, 25 de janeiro. Em 2013, 114 profissionais se feriram em todo o país durante a cobertura de protestos de rua, segundo a Abraji.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) considerou que a agressão “constitui um atentado à liberdade de imprensa, ao direito da população de ser livremente informada e ao cidadão de exercer sua profissão”.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), em nota, afirmou que “repudia veementemente mais este ato de barbárie contra um jornalista no exercício de seu trabalho.
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