Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

POR UMA SOCIEDADE PADRÃO FIFA

JORNAL DO COMÉRCIO 12/02/2014


André Luís Moura




Enfim, o Terceiro Milênio! O que vemos? Caos! Todos os tipos de violência. Discriminação, dor, fome, guerra, terrorismo, pobreza, Black Blocs, manifestações, agressões físicas à imprensa, autoritarismo, mortes no trânsito, calor, chuva, enchentes, rolezinhos, filhos que matam seus pais, pais que abusam de seus filhos, serviços públicos ineficazes, greves, crianças desassistidas, idosos abandonados, casais que não conversam, professores mal remunerados, policiais mal remunerados e com moradias em precárias condições, crise na saúde, falta de atendimento médico, proliferação de drogas, corrupção em grande escala na política e na administração pública, insegurança, medo, intolerância, estupidez, agressividade, consultórios de terapeutas cheios, antidepressivos em alta, ou seja, desrespeito às diferenças generalizado. Chega!

Será que podemos pensar em nossa sociedade mais humana? Será que podemos nos identificar como pessoas? Seres que, na sua essência, vivem em grupos sociais e são, sim, diferentes? Será que palavras como respeito, dignidade, solidariedade, compaixão, auxílio, tolerância podem ser mais divulgadas pelos tais seres racionais? Onde estão os valores sociais? Por que razão no final de semana, na praia, podemos mostrar para todo e qualquer desconhecido que somos gentis. Que toleramos toda e qualquer diferença, afinal, estamos na praia! Em descanso. Mas na volta para o dia a dia da cidade... esquecemos de tudo!

Deixar alguém passar na frente no trânsito? Capaz! Bom dia para um vizinho? Não dá tempo! Abraço em um ente querido? Bah... aquele irmão, primo ou cunhado não gosta muito de mim! E daí... de repente, passaram-se dias, meses e anos e a idade chegou! Com ela o vazio. A solidão! O medo e todas as amarguras do tão esperado futuro!

Precisamos tratar a todos, como gostaríamos de sermos tratados. Hoje, amanhã e sempre. Que tal conclamar a todos para uma sociedade padrão Fifa? Será que teríamos certificação? Vamos valorizar a vida, ao invés de a banalizarmos diariamente.

Professor e diretor do Departamento de Segurança e Trânsito do Instituto dos Advogados do RS

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