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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

TUMULTO, VIOLÊNCIA E FERIDOS EM MARCHA DO MST EM BRASÍLIA

ZERO HORA 13 de fevereiro de 2014 | N° 17703

EM BRASÍLIA. Ato do MST tem marcha e tumulto

Protesto que reuniu milhares de manifestantes terminou em confronto com policiais e feridos



Uma marcha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que reuniu 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, ontem, em Brasília, terminou em pancadaria na Praça dos Três Poderes. Também interrompeu a sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) e levou a presidente Dilma Rousseff a agendar um encontro com seus representantes hoje no Palácio do Planalto.

Osaldo foi de pelo menos 22 policiais e dois sem-terra feridos, dos quais um foi detido. A passeata tinha ocorrido sem incidentes até o momento em que um grupo de pessoas que estava na marcha e policiais trocaram empurrões. A polícia usou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, armas de choque e balas de borracha. Militantes jogaram cruzes de madeira que portavam na marcha e pedras.

Em um segundo momento de tensão, um grupo de manifestantes derrubou grades instaladas em frente ao Palácio do Planalto e arremessou parte das grades e tonéis de plástico nos policiais, que conseguiram fazer o grupo recuar, com uso de gás de pimenta.

A confusão levou o vice-presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a suspender a sessão plenária de julgamentos. Ele anunciou que a segurança da Corte havia alertado sobre o risco de invasão ao prédio. Do lado de fora da Corte, manifestantes derrubaram grades que isolavam o edifício. Seguranças e policiais, então, fizeram um cordão de isolamento.

Os manifestantes reclamaram da “estagnação” da reforma agrária no país e gritavam “Dilma cadê a reforma agrária?” e “Dilma ruralista”. Também seguravam faixas com os dizeres “1.600 camponeses mortos”, “Mensalão, julgamento de exceção”, “STF, crime é condenar sem provas” e “Cadê o julgamento dos tucanos?”. Apesar do incidente, João Paulo Rodrigues, da direção do MST, disse que a marcha foi marcada pelo clima de tranquilidade.



Dilma deve receber líderes no Planalto

O objetivo da marcha era entregar ao secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, um documento com os compromissos feitos pelo governo para a reforma agrária e que, segundo o MST, não foram cumpridos. Carvalho acabou tendo de receber o documento em uma das vias de acesso ao Palácio do Planalto.

O ministro disse, após o tumulto, que a presidente Dilma Rousseff deve se reunir com líderes do MST hoje, às 9h. Na hora das manifestações, ela não estava no Palácio do Planalto, mas no Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo.

– Nós tínhamos uma sala reservada para recebê-los, mas eles preferiram que nós descêssemos aqui. Tínhamos combinado ontem (terça) que tudo seria tranquilo, eles viriam, se posicionariam na praça, mas o que acontece é muito comum, vem uma molecada e empurra a grade. Você tem o risco de invasão do Planalto e aqui tem uma lei clara que ninguém pode nem obstruir a via muito menos adentrar o Palácio que é um símbolo do país – disse Carvalho.

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