Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

#VAITERCOPA, SANTIAGO


Leonardo Attuch


A melhor resposta que o Brasil pode dar à morte trágica do cinegrafista é uma Copa de festa e paz


Santiago Andrade, cinegrafista da Rede Bandeirantes covardemente assassinado por black blocs, não pode ter morrido em vão. 

Sua memória será honrada se os brasileiros puderem lembrá-lo e homenageá-lo em cada jogo da Copa do Mundo de 2014. Espera-se que, até junho deste ano, o Brasil tenha sido capaz de despertar da inércia e do torpor diante da baderna e do quebra-quebra patrocinados por grupos radicais.

O gigante deve acordar, mas para tomar providências sérias e concretas a fim de conter a destruição iniciada nas “jornadas de junho” do ano passado. Uma iniciativa pode ser a votação, em regime de urgência, do projeto do senador Paulo Paim (PT-RS), que tipifica crimes de terrorismo. Outra, a do projeto defendido por José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio de Janeiro, sobre crimes contra a ordem pública.

Sim, quem vai a uma manifestação disposto a quebrar tudo, portando máscaras e explosivos, não merece ser chamado por outro nome: é, simplesmente, criminoso, ainda que tenha sido aliciado por grupos políticos, como parece ser o caso dos jovens Fábio Raposo e Caio Silva de Souza, já presos pela morte de Santiago. Uma prisão, aliás, com efeito pedagógico sobre os jovens baderneiros: 150 reais no bolso, valor pago a quem participava de protestos, não valem o risco de 35 anos de cadeia.

Além da família e do jornalismo, Santiago tinha duas paixões: o futebol e o samba. Dentro de poucos meses, quando milhares de turistas do Brasil e do mundo estiverem nas cidades-sede da Copa, as autoridades terão o dever de garantir a ordem. Não se trata de um favor, mas de uma obrigação do Estado, uma vez que tanto os torcedores daqui quanto os de fora merecem uma Copa de paz e de celebração.

Com nove milhões de ingressos já demandados, a Copa de 2014 bateu os recordes de todos os mundiais anteriores. Segundo o presidente da Fifa, Joseph Blatter, o Brasil será um “grande anfitrião”. Cabe ao governo Dilma, em parceria com os governos estaduais, evitar que radicais pagos estraguem a festa, transmitindo a seguinte mensagem: #vaitercopa, Santiago.

REVISTA ISTO É. COLUNISTA

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